Precisando tanto de um lugar pra me consumir a mim... assim mesmo, redundantemente, pleonasticamente, me consumir a mim... Morrer. E se, e quando quiser retornar...
Tentando com as últimas forças, aquele momento que dizem – esperança, (re)erguer e com um fio de cada lado de meus lábios – sorrir... acreditar...
Ouvir por alguns instantes o mundo calado. Pois, existem silêncios para serem ouvidos, descobertos, despertos dos sonos profundos do (des)querer/querer você, ir além...
Existem tempos que são traduções literárias, descrições da alma... Existem tempos para não serem reconhecidos, por isso, morrer, calar, sonhar, se lhe convêm...
Algo está muito errado. Ao fechar os olhos não sei ser... A que habita seus sonhos, a que toca seus lábios, a que tem seu riso dedicado... Não sei amar você...
Lisbella Lispectra
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