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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

SIMPLES

Às vezes nos deparamos com frases do tipo “a vida é simples” e pensamos – simples nada. Ou “ser feliz é simples, o difícil é ser tão simples”. E eu digo - não, não é! Não é difícil ser simples e imagino que nem ser feliz. Ai você pensa – ela está louca. E eu digo – quem sabe? Parece que nascemos com um dispositivo chamado “complicador”. E culpamos a vida. As oportunidades não dadas. Imagino que não sejamos seres humanos, que estamos aqui para ser humano, para aprender a ser gente. Descomplicar e ser SIMPLES. Olhar e ver. Ouvir e escutar. Falar quando necessário, se preciso, não por falar. FAZER dentro do limite do respeito. FAZER até onde o outro permite. FAZER. E não omitir, calar, consentir com um aceno de cabeça enquanto o coração diz que não. Não guardar: mágoas / rancor / dor / palavras / sonhos / gritos / medo / amor... Tem gente que não gosta de ser ensinado. Orgulho? Medo? Já sabe tudo? Gosta de não saber nada? Não sei. Tudo o que sei é que a vida é uma lição di

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Ai você percebe que não foi, não é e, que nunca vai ser você. Que de alguma maneira não foi feita pra dar certo, que você não é PERFEITA pra ninguém. Que as partes que faltam não são poucas. Pensar em TI não traz sorrisos e nem poemas. Estar longe não causa ausênsias/distâncias calculadas ou sentidas. Ai você percebe – outra vez – SENTIR SÓ O riso sarcástico que compreende sem se comprometer, sem abraçar, mais que lacra essa alma vagante... Enegrecido está o céu para chorar minha dor, para lavar meus passos errados, meu trilhar o fim. Fim dos desejos não sanados em meu corpo / Fim do crer gente-nós, ser possível. ME DEIXE EM PAZ! O que será que eu fiz? Haja indagações para decifrar dentro de uma só vida / Haja interrogações que caibam nesse meu agora / Haja eu para tanto mim, para me suportar... Por que é necessário ser nós quando mal sou um? Não sou tela, Não sou poesia, Não sou espetáculo que mereça aplausos no final. Milene Paula 14 fev. 2013

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Não sei pelo que espero atrás da porta pa-ci-en-te-men-te, tal qual  uma pequena criança acuada por seus medos, que só poderá ser socorrida por um rosto familiar e confiável, pois, não é qualquer um que tem o poder de arrancá-la dali. Seu abrigo, seu lugar seguro, só perdendo para o cobertor, que não deixa nenhum mal lhe acontecer. Sair e enfrentar o mundo, se permitir... Tão fácil quando dito mas, se não há quem lhe dê a mão e te faça crer que é seguro, sair, enfrentar, não passa de uma ideia absurda, então, você fica e espera, pa-ci-en-te-men-te, que haja coragem em alguma parte de você. M.P

Desisto OFICIALMENTE do amor

Declaro, nesta presente data, que desisto do amor romântico. Não dos outros amores – do amor ágape. Destes usufruirei até onde me for permitido mas, abdico do amor romântico. Tantos anos transcorridos... Não há surpresas nesse quesito. Ao nascer disseram-me – será só. E neguei crer até o presente momento. Lavro neste documento minha decisão. Abdico os suspiros, o olho no olho, o toque das mãos, o acelerar do coração, o frio na barriga (ou a jaula de borboletas), as juras, as confissões à lua cheia, o perfume que lembra, a espera... D. Pedro disse “fico”, Milene Paula diz “chega”. A inteligência não pode ser questionada, pois bem, o amor também não. Não se sabe o que há no outro até que ele mesmo diga ou, permita saber. Não há outro que me pertença, não há eu que se permita pertencer, desejar, querer, estar, sonhar, lembrar... Neste dia de hoje eu DESISTO. Assumo publicamente minha covardia. O medo de tentar e mergulhar de cabeça no vazio. Ouvindo ecos de SOLIDÃO. As