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Não sei pelo que espero atrás da porta pa-ci-en-te-men-te, tal qual  uma pequena criança acuada por seus medos, que só poderá ser socorrida por um rosto familiar e confiável, pois, não é qualquer um que tem o poder de arrancá-la dali. Seu abrigo, seu lugar seguro, só perdendo para o cobertor, que não deixa nenhum mal lhe acontecer. Sair e enfrentar o mundo, se permitir... Tão fácil quando dito mas, se não há quem lhe dê a mão e te faça crer que é seguro, sair, enfrentar, não passa de uma ideia absurda, então, você fica e espera, pa-ci-en-te-men-te, que haja coragem em alguma parte de você.

M.P

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GATILHO

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