Ai
você percebe que não foi, não é e, que nunca vai ser você.
Que de
alguma maneira não foi feita pra dar certo, que você não é PERFEITA pra
ninguém. Que as partes que faltam não são poucas.
Pensar
em TI não traz sorrisos e nem poemas. Estar longe não causa
ausênsias/distâncias calculadas ou sentidas.
Ai
você percebe – outra vez – SENTIR SÓ
O riso
sarcástico que compreende sem se comprometer, sem abraçar, mais que lacra essa
alma vagante...
Enegrecido
está o céu para chorar minha dor, para lavar meus passos errados, meu trilhar o
fim. Fim dos desejos não sanados em meu corpo / Fim do crer gente-nós, ser
possível.
ME
DEIXE EM PAZ!
O que
será que eu fiz?
Haja
indagações para decifrar dentro de uma só vida / Haja interrogações que caibam
nesse meu agora / Haja eu para tanto mim, para me suportar...
Por
que é necessário ser nós quando mal sou um?
Não
sou tela,
Não
sou poesia,
Não
sou espetáculo que mereça aplausos no final.
Milene
Paula
14
fev. 2013
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