Sabe a história do anjinho e do
diabinho, aqueles que ficam buzinando na sua orelha sobre que fazer e o que não
fazer? Pois, bem. Segundo Freud – Id, Ego e Superego.
Coloquemos assim. Id (diabinho),
Superego (anjinho), bem ilustrativo, (porque na real acredito ser o contrário,
mas,...) E o Ego é você, ser consciente, o delegador de funções.
Está lá, você (Ego), tranquilo
conduzindo sua vida e, o Id e o Superego, estão numa eterna disputa por sua
atenção, para se sobressair ao outro. Como filhos, sabe. Pois bem, o dito
diabinho (Id) quer que a moral e os bons costumes se explodam, age
instintivamente e inconscientemente. Já o “anjinho” (Superego) gosta de ordem,
regras, organização, planejamento. Quem decide o quanto cada um pode se expor é
você, o Ego mediador.
Aí, um belo dia, o Ego acorda de
saco cheio e o Id e o Superego conseguem ditar os acontecimentos... E algo de
novo, surpreendente ou destrutivo, ocorre em sua vida. Bem ou mal, erro e
acerto... Vida.
No meio do estresse do equilíbrio,
da paz entre os aparelhos psíquicos, você descobre que a vida acontece no
desequilíbrio. Que é necessário ceder de vez em quando, provocar, permitir,
ser...
Que a vida depende de potenciais de
ação, bombas que deixam entrar ou sair conforme a necessidade.
O desequilíbrio leva a busca do
equilíbrio movido por uma grande pulsão. Libido. Cede de desbravador.
Em equilíbrio, igualado,
coordenado... não vamos a lugar algum...
Milene Paula
Aula rara de Psicanálise! Quando precisar explicar pra alguém isso - coisa que quase sempre perguntam para quem se dedica à Psicologia - usarei esse seu texto! Pode acreditar... Ótimo!
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