Por muitas vezes eu não sei por onde começar. Não faço ideia de como as histórias começam, pois, quando a gente se dá conta, estamos totalmente envolvidos no enredo, independentemente de ser ou não a personagem principal.
Eu tenho feito parte de algumas histórias... E, não sei precisar em que momento saí de observadora, mera coadjuvante, para a personagem da qual exigem ação. Tenho decisões a tomar que redicionarão toda a trama. Quebra de padrão. Rompimento de ciclo. Revelação das faces por detrás das máscaras...
Será que eu pulei o prefácio?
Ou me perdi na eloquência do
narrador?
Tudo o que sei (sei!?), não, não
sei. Como desfaço?
Em pensamentos me perco. Mil vozes
que não calo. Atrás de um desfecho de uma história que eu nem sei como começou,
mas exige um ponto final.
Quiçá, eu não seja uma das
personagens, e sim, apenas um autor perdido com a sua caneta na mão.
Quem sabe se eu começar com “Era uma
vez...”
Não, não faz sentido na vida real. A
gente nasce, cresce, vira personagem principal, e arca com as consequências das
nossas histórias, além de toda uma história geracional.
Começo, meio e fim!? Acho que não!
Estamos no ápice de uma temporada. E, dentro das decisões que cabem a mim, nem
todos gostarão da versão final.
Hum... Melhor deixar um epílogo,
então.
Milene Paula
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