“Como atravessar o caos e permanecer humano?” Li em algum lugar, não vou precisar aonde, e nem, de quem... Pois, eu tenho lido. Tentativa de fuga? Ou munição?
Beiramos o meio milhão de mortos... Nos tornamos o balanço negativo de uma planilha estatística. E o abismo-caos-poço não tem fim. Estamos em queda livre num sonho do qual não se acorda porque, adivinhem só, não estamos dormindo. Apenas peões dispostos no tabuleiro vendo as peças caírem uma a uma “do pó viestes, ao pé retornarás”.
O que dói? Saber que uma única escolha poderia ter nos dado uma narrativa diferente de boa parte dessa história confusa e cruel da qual sofremos enquanto personagens em clausura.
Distanciamento,
máscara e álcool
Curioso como da vista da janela, a vida segue seu curso normal. Pessoas, carros, reuniões, aglomerações, multidões... “Arraste” para ver mais. O círculo verde é só para os melhores amigos. Preocupados com a vida de quem mesmo?
Quão grande é o seu medo da solidão para você não se importar com a vida dos outros? (essa veio de inspiração do Capirotinho, pois, hoje em dia, até o diabo é mais sensato do que os “ditos de bem” usando de fachada o nome de deus).
Que tal se permitir refletir independente de lados? Por que, não sei se você sabe, mas a “missão a ser cumprida” favorece a morte.
É possível atravessar o caos sem perder a humanidade?
Eu não sei!
Nunca fui bicho social. Sempre vivi o meu próprio caos. E agora mais essa...
Mas, me disseram, humano. Por semelhanças físicas, talvez.
Então, por que só aqui parece doer? Também não são humanos? Ou só aqueles em semblantes contornados de saudade que, de suas janelas, conseguem realmente enxergar além do permitido ver?
Um eterno dormir e acordar no mesmo doloroso e coletivo sonho...
Quando você se desplugará da Matrix?
Com sorte eu enlouqueci.
Um ano e meio.
Quase meio milhão de mortes.
Uma doença pra qual já existe vacina...
É tudo tão assustador. E definitivamente a gente não consegue ver nenhuma luz no final do túnel.😔
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