Pular para o conteúdo principal
Calar as indagações da mente e agir...
O universo conspira a meu favor, segundo um amigo, e não contra mim...

Tenho que desprender amarras... estar... ser... mais do que apenas o necessário, um gigante, para que todos possam ver e saber o que digo, sinto e penso. Ser todos os de antes, durante e após mim, criando um novo, me resignificar, pois, não estou me bastando.

Vi num processo criativo minha ação defazada, meu olho que não vê, minha boca que não sente, meu gesto que não diz...
Vi num registro videográfico tudo o que não quero ser, como não quero parecer, as correções que não estão lá visivelmente mas, ecoam em minha mente a todo o momento. Mente: está entidade que dá nos uma visão diferente do que parte de dentro e do que expelimos pra fora, do que está sendo dado ao outro, acreditando ser muito, quando na verdade, não é nada...

Nada além de massa corpórea necessitando modelagem. Nada além de um corpo que necessita ser. Nada além de sentimentos seus que precisam ser também do outro. Nada além de desprendimento artístico. Nada... só o nu, só a verdade transparente que precisa ser defendida com unhas e dentes. Nada. Só o artista entretendo o telespectador, esvaindo-se de si pra ser a verdade do outro.

Nada... é tudo o que agora sou com a mente em ebulição.
"ser ou não ser", SER... e ser diferente, único, convincente.

Calar as indagações...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

SERVIR E PROTEGER

De onde eu vim os “super heróis” não chegam. Por aqui, é um por todos e, todos por um, e o UM e o TODOS sabem que a “bala perdida” tem o nosso endereço. Somos nós que baixamos o olhar e dizemos “sim, senhor... não, senhor”, que, só por termos “a cor dos quatro Racionais”, somos os suspeitos. Errados pelo simples fato de existir. A cada dia um novo “caso isolado” é filmado... É possível nos ver morrendo pelo ângulo que você preferir. Mas, a ordem, ou melhor, o lema é “servir e proteger”. A quem? Porque, como eu disse, de onde eu vim, o grito de socorro é julgado. Para ser validado, é necessário estar em um certo lugar da cartela de cores. Mas, atirasse primeiro e elabora uma história depois. E o responsável é realocado até que a poeira baixe, afinal, ele está servindo e protegendo. Servindo um espetáculo aos que acreditam que a nossa vida nada vale, servindo mais um corpo preto no chão (talvez, a nova bandeja de prata). E protegendo todos aqueles coniventes com esse legado. “Ah mas,...

GATILHO

Eu nem sei por onde começar Eu nem sei ao certo quais palavras escolher Pois, elas precisam ser escolhidas com muito cuidado Para que a mensagem chegue Mesmo que a uma minoria É preciso que chegue tanto de forma direta Quanto nas entrelinhas   “CLICK, CLACK”   Talvez, a gente deva começar pelo fato de “MENINOS” cometerem atrocidades Enquanto, “MULHERES” devem ser mãe aos 10, 13 anos E, que se cogita a hipótese dessas mesmas “MULHERES” Serem presas por não gestar “FRUTOS” da violência   “CLICK, CLACK”   Ou talvez, devamos falar sobre as vestimentas Afinal, não se pode sair por aí provocando os expectadores Não importa você tenha 10 ou 80 anos Com muita ou pouca pele exposta Acordada, sedada, com alguma deficiência... “Nossa! Mulheres preferem encontrar com um urso na floresta, ao invés, de um “homem””   “CLICK, CLACK”   Monogâmico, não monogâmico Relacionamento aberto, relacionamento sério Ficantes,...

É UMA MENINA!

      “- É uma menina!” Disse o médico todo sorridente que não podia supor o porquê do sorriso daquela mãe ter desaparecido. Não! Ela não preferia um menino. Apenas resolvera com qual dor lidar quando fosse o momento.      O sorriso já havia desaparecido no instante que soube que estava grávida. Não deixava de pensar que talvez tenha sido muito irresponsável da parte dela trazer uma vida a esse mundo. Afinal, quem em sã consciência permite que uma criança negra venha a esse mundo, o SEU mundo, que a cada dia se mostra mais cruel com os seus. Mas, resolvera ir até o fim com a gestação.      “- Prefere menino ou menina?” Era o que sempre lhe perguntavam. Essa era outra dor que deixaria pra quando fosse o momento. Lidaria com uma dor por vez, assim esperava. Por hora, precisava lidar com o fato de ela mesma ser uma mulher grávida nesse mesmo mundo de horrores no qual ela gerava uma vida... “que terá que tipo de vida?”    ...