Daí você se dá conta que nem tudo é um clichê. De que você, realmente, só vai dar valor quando perder, ou melhor, quando vir partir, aos poucos se afastar... Não gosto de clichês tornados letais.
Estava parada ali, a ouvir ao longe o jogo de
diálogos. As palavras que se cruzavam por entre olhos, mentes e bocas. Cercada
de seres pensantes e delirantes. O gosto era bom! A sua mente mesmo, talvez não
estivesse ali, não sabia ao certo.
De repente, as palavras tornavam-se riso, e
também isto era bom! Sorriu. Por pouco tempo, voltou. Interagiu. Olhou. Às
vezes, outros olhos olhavam de volta... Às vezes, outros olhos requeriam
atenção, para algo que estava sendo dito.
Tão diferentes e tanto em comum... O não
misturar de “núcleos” se faz misto sem perceber, alguns passos e estão todos
ali, a debater. Percorrendo caminhos diferentes ao destino comum (inconsciente
coletivo) – tudo converge à busca. Somos seres em ebulição. Todos se conhecem
sem se pertencer...
Não sei o que este texto tinha pretensão de
ser, mas, como a vida é um grande clichê, e “o pra sempre, sempre acaba”, é
realmente muito estranho “eu gostar tanto do seu All Star azul”. Desculpe
momento Cássia!
Algumas distâncias não são só físicas, mas, “é
melhor ser alegre que ser triste”. E dizem que amadurecemos com as perdas.
Clichê?
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