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Mostrando postagens de junho, 2014

Não há ordem e não há progresso

“Ouviram do Ipiranga às margens plácidas / de um povo heroico o brado retumbante”... O povo “heroico” bradou na Arena Corinthians, e fez ensurdecer quem quer que fosse com o grito de gol. Não há ordem e nem progresso, então, o que presumem ser esse “direito” de gritar gol, bater no peito e sentir “orgulho” de ser brasileiro? Orgulho!? Por uma pátria que a muito nem é amada e muito menos, idolatrada! Orgulho por uns terem tanto enquanto outros não têm quase nada! Orgulho da impunidade... Orgulho, poderia se pensar em ter, se todos soubessem o hino e, pelo menos, metade do que todas aquelas palavras significam. Não há ordem e nem progresso, porque eu deveria estar feliz? O pão e o circo calam multidões há milênios. Entristece que não vejam, sintam ou saibam serem manipulados. Compraram os ingressos, vestiram verde e amarelo, sentaram-se no estádio e vaiaram a presidente. Nossa! Só eu vejo que o “manifesto” foi super válido, pelo amor, né! Não liguei minha TV durante o jogo e

Medo!?

Há tempos não sentia medo. Medo desses que dão frio na barriga estremecem a espinha e te enchem de dúvida. Quem sabe permiti amar mais do que poderia? Quem sabe a expectativa se exacerbou? Quem sabe o que você, alvo de sentimento meu, sinta? Ridículo esse sentimentalismo adolescente! Quando dei por mim estava longe o pensar... Tudo o que é dito corrói. Imaginar então? Pedi por permissão e estou com medo... E agora como calar o coração? Será que quero calá-lo? O medo é o de não encontrar a face refletida O medo... Sempre é o de ouvir um sonoro ou si-len-ci-o-so, NÃO! Milene Paula