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Mostrando postagens de setembro, 2012

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Cansada de tentar entender o porquê não eu? Encontrar sentido nas ausências dos vazios nunca preenchidos Não há como enquadrar o enquadrável, justificar a solidão Quem sabe este seja eu Um mar incapaz de saciar a sede por seu teor salíneo In-com-pa-ti-bi-li-da-de... Punhado de sonhos perdidos ao abrir dos olhos Vontades contidas em sabores não reconhecidos Assim como os rostos, abraços, e bocas Que até posso desenhar, por trazer na memória Claro, que de outra vida, embora não saiba existir (mas espero ter sido feliz em outra) Porque memória é do que se viveu, experimentou, saboreou E desejou ter pra sempre... Solidão Não é estado, é sobrenome Meu sobrenome – identidade - impressão digital Cansada de tentar entender o porquê? O belo, o saber e o amor tem um dialeto próprio A beleza da lua é luar para uns e poesia para outros Serenata a quem se atreveu E simplesmente lua a ser observada da janela e indagada: - Por que não eu? Me importei outrora, hoje sou observador Traçarei um novo