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Mostrando postagens de junho, 2012

Tem dias...

Tem dias que as palavras brotam! Tem dias que sufoca não dizer! Tem dias que é necessária a autoafirmação! Tem dias que precisam de consentimento! Tem dias que a mente precisa se perder!
O quão ruim será desejar a morte? Não a nossa, a de outro! O quão ruim será o não se importar com a partida? Sentir-se aliviado, embora constrangido? O quão ruim é alguém não te tocar ao ponto de ser possível o derramamento de uma lágrima? O quão ruim é não sentir absolutamente nada? Apenas uma ponta de satisfação por pessoas que ama, embora, neste momento tristes, estarão bem melhores nos dias porvir? O quão ruim será desejar a morte? Servir-lhe um chá e dizer muito obrigado!
R imas boas são provocadas. Ou seja, preciso de provocação! Lábios que necessitam dizer a outros os segredos mudos. Palavras que só podem ser ditas se estimuladas pelas palavras certas, momentos necessários, rimas que não as de amor. Preciso do encontro com os olhos teus. Estar em teu abraço, inteira, entregue, provocada! Quero que diga para completar você! Ser você! Moldar as minhas rimas através das suas. Através do sentir meu que sei em você... Minha sentença, meu “centramento” negam-me até o sabor provocador de próprias palavras. Nega-me a sua boca na minha. Os sonhos contigo. As brigas que não chegarão a acontecer. E nem sou eu sem você.

Viva!

A vida precisa ser reinventada todos os dias. Não apenas quando estamos em um relacionamento, mas principalmente, quando estamos conosco. Permitir-se! Quer dizer muito mais do que amar a si mesmo. Permitir-se significa ir além do limite e ser feliz todos os dias. Apesar de! Sabe?

Antropólogamente

Necessita-se! Você já notou como o ser humano necessita de autoafirmação? O quanto é primordial que o outro saiba de seu problema e consinta a seu favor? Sente-se melhor quando alguém além de ti sabe. Às vezes, é preciso apenas que se ouça, sem nada dizer. Aparentemente existe um alívio nas palavras ditas, entregues, tiradas dos lábios como brasa ardente. O pensar pesa menos quando colaborativo. Estranho! Costumo guardar as incertezas e os feitos duvidosos. Esconder nas entrelinhas a autoafirmação humana. Doando como enigmas as fraquezas trazidas na alma. Mais o outro? Insiste em dizer. Doar partes de si ao mundo, parecer vítima, como uma constante necessidade de autoafirmação. Será que sou o errado no mundo? Talvez, estranho, seja eu! Remando contra os fatores sociais. Querendo ser aquém a trajetória da humanidade. Negando-me a autoafirmação, as futilidades sociais, os anseios do ego. Acho que não!